Zumbi foi o título do chefe dos rebelados escravos que se refugiaram no Quilomdo dos Palmares, na Serra da Barriga, em Alagoas. Em Sergipe, Zumbi é um negrinho que se confunde com o Saci, que aparece nos caminhos em meio à mata e é companheiro da Caipora, mas não usa a carapuça vermelha. Anda nu ou quase nu, sempre procurando crianças que vão pegar frutas sivestres, para desorientá-las com seus longos e finos assobios, ou surrá-las, como faz o Curupira.
No Rio de Janeiro, fala-se de um Zumbi da meia-noite, um espectro que vagava à noite alta pelas ruas intimidando as pessoas. Relato semelhante a esse, também foi colhido no interior de Pernambuco, apenas que neste, ele canta: "Lá vem o Zumbi da Meia-Noite..". E se perde dançando na noite. Há também referências a um Zumbi diabinho malicioso, moleque. Zumbi também se diz Feiticeiro. Uma vaga tradição fala de um Zumbi retraído, misterioso, taciturno, saindo apenas à noite.
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